Uma voz adiantada no tempo – Partido Humanista Internacional celebra 30 anos com uma exposição no Porto

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Por ocasião das comemorações do 40º aniversário da democracia portuguesa, o Partido Humanista (PH) vai promover uma exposição alusiva ao 30º aniversário de atividade do Partido Humanista Internacional (PHI). Este foi criado no seio do Movimento Humanista em 08/03/1984 em diversos países em simultâneo (em Portugal só foi formalmente constituído em 07/04/1999, apesar do início das atividades neste país remontar a 1986), para traduzir o ideário do Humanismo Universalista para o campo político.

A exposição terá lugar em instalações do Sindicato dos Enfermeiros, sitas na Rua D. João IV, nº 210, na cidade do Porto, entre os dias 1 e 4 de Maio.

O objetivo da exposição será fazer o visitante transitar pelos últimos trinta anos de história mundial e portuguesa através das atividades do PHI, tomando contacto com algumas das problemáticas políticas e sociais mais importantes desse período de tempo.

Concretamente, a exposição tocará, entre outros pontos, o derrube da ditadura chilena e a consolidação dos regimes democráticos na América Latina; a abertura ao pluralismo democrático dos regimes políticos africanos de partido único; o diálogo com a “Perestroika” de Gorbachev; os processos de integração regional na Europa e América Latina e a construção da Nação Humana Universal; a denúncia do advento da ditadura do capital financeiro internacional e a reivindicação pioneira da democracia real; a Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência; as campanhas em defesa dos direitos dos imigrantes; o referendo pela despenalização da IVG em Portugal; as celebrações do Dia Internacional da Não-Violência…

A exposição pretende ainda dar voz a projetos progressistas (sociais, culturais e políticos) que se lançam como alternativas ao sistema social e político vigente.

A Europa precisa do Humanismo

2 apresentaçao 2 intercambio 11-12-13 3 apresentaçao apresentaçaoO Partido Humanista (PH) português convidou militantes e simpatizantes para comemorar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no passado dia 11 de Dezembro, na cidade do Porto.

A data foi assinalada com palavras sobre a importância e influência da Declaração para o desenvolvimento humano, sobre a preocupação dos humanistas face ao progressivo retrocesso da proteção dos Direitos Humanos na Europa e no Mundo e sobre a necessidade de contactar internamente com os valores da liberdade, justiça e fraternidade, que permitirão a construção de uma Nação Humana Universal.

A segunda parte deste evento consistiu numa conversa por grupos, com vista a dar um contributo para a humanização do país e da Europa, tendo como ponto de partida três datas que serão assinaladas em 2014 por todos os partidos humanistas europeus: 8 de março (nascimento do PH a nível internacional e dia da mulher); eleições europeias em maio; 2 de outubro, dia internacional da não-violência.

Trocaram-se ideias, surgiram propostas e gerou-se entusiasmo por participar no arranque de um ano novo, carregado dos bons desejos de todos os que participaram.

A Europa precisa de Humanismo

O Partido Humanista (PH) associa-se à celebração do 65º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) no dia de hoje e promove um evento comemorativo do mesmo amanhã, a partir das 21.30h, na Praça Carlos Alberto, nº 104, na cidade do Porto..

A Europa precisa do HumanismoO PH realça o papel incontornável que a DUDH teve na promoção da liberdade humana e da igualdade de direitos e oportunidades em todo o mundo, tanto por via da atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) como pela influência que aquela teve nas legislações nacionais de numerosos países, como é o caso de Portugal e da sua atual Constituição. Por outro lado, a DUDH inspirou a ação de numerosas organizações não-governamentais, como é o caso do PH, e de indivíduos progressistas em todo o mundo, sendo um dos pilares do desenvolvimento humano neste último meio século.

Por isso, é com perplexidade que os humanistas se deparam hoje com o retrocesso da proteção dos direitos humanos em muitas partes do mundo, nomeadamente na Europa.

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PH promove encontros para celebrar Declaração Universal dos Direitos Humanos

Cartaz alusivo ao evento65º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Encontro aberto e participativo

Porto
11 de dezembro às 21h30
Moustache Coffee House
Praça Carlos Alberto 104

Em Lisboa, o encontro será no domingo (15/12) às 15H, no Centro Comercial dos Olivais – Spazio em frente ao Joshua Shoarma, na zona pública de restauração.

Avião presidencial da Bolívia

O Partido Humanista (PH) deplora a atitude do governo português de encerrar o espaço aéreo nacional ao avião presidencial boliviano, pondo em risco a vida do presidente Evo Morales e demais ocupantes, e exige que lhe seja apresentado um pedido de desculpas formal em nome do povo português.

Com efeito, a postura do governo português viola o direito internacional consuetudinário e afigura-se injustificável, refletindo uma total subserviência da política exterior nacional aos interesses do Governo dos Estados Unidos da América.

Além disso, esta atitude teve o condão de irritar os países da América Latina, pondo em causa os laços especiais que unem Portugal a essa região do planeta, mormente ao Brasil, bem como as próprias relações político-económicas tão laboriosamente incrementadas pelas sucessivas cimeiras ibero-americanas dos últimos anos.

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Povos Unidos contra a Troika

Os Humanistas apoiam as mobilizações de 1 de junho “Povos Unidos contra a Troika”, convocadas por movimentos sociais de vários países da Europa.

O Partido Humanista partilha e subscreve a denuncia das “brutais e desumanas politicas de ajuste impostas pela odiosa “Troika” que o Manifesto de “Povos Unidos contra a Troika” descreve.

Esta não é a Europa que queremos. Não queremos instituições europeias que ditam políticas contra os cidadãos e cidadãs mais débeis. Não queremos a divisão e a desigualdade crescentes que estão a produzir. Não queremos que se discriminem povos inteiros. Não queremos as suas receitas neoliberais que destroem os direitos sociais alcançados com o esforço de muitas gerações e que foram um modelo para outros povos.

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O que entendemos por “mudança do sistema”?

Apresentação de Pablo Martin do Partido Humanista de Espanha na Universidade de Salamanca (10 de maio de 2013)

Apesar de frequentemente podermos ouvir alusões ao sistema ou à mudança do sistema e de acreditarmos ter um conceito sobre estes termos similar ao dos demais, na verdade, se perguntássemos a outros talvez víssemos que isto não é assim. De facto, poucas pessoas dão uma ideia precisa acerca de “sistema” quando se lhes pergunta. E aqueles que têm efetivamente uma ideia precisa, frequentemente diferem muito entre si.

Geralmente, ao falar de “sistema” as pessoas referem-se a um conjunto de normas e comportamentos das estruturas sociais e políticas que governam a vida das pessoas. Neste momento histórico é já muito claro para quase todo o mundo, que a interdependência dos países é tal que, de uma ou outra forma, este “sistema” é único em todo o planeta. Até aqui quase toda a gente está de acordo e não é habitual aprofundar muito mais.

Claramente isto é insuficiente. Já o facto da uniformidade do sistema em toda a parte deveria levar-nos a questionar como é isto possível. Ou estamos todos de acordo, o que parece difícil, ou então este “sistema” é imposto quer se esteja ou não de acordo. Na verdade, pensamos que se verificam ambas as coisas. É certo que os indivíduos são obrigados a atuar de acordo com umas leis que definem o tipo de sociedade em que vivemos. Também é certo que um tipo de sociedade é mais favorável a uns indivíduos do que a outros. Assim, isto conduz-nos ao facto de um tipo de “sistema” favorecer uns interesses ou valores. Se formos mais específicos, na realidade o sistema obedece a uma certa ordenação de valores, ou seja, a uma escala em que tudo se coloca por ordem de importância, desde o mais ao menos importante. Se definimos o valor “um”, vemos que tudo na construção desse sistema se monta tendo em conta essa referência máxima. Se, tal como nós o vemos, o dinheiro se tivesse instalado como máximo valor neste sistema, o governo, a justiça, a ciência… tudo se orientaria no seu funcionamento tendo isso em conta como principal referência.

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Invasão do Mali: o Colonialismo do século XXI

O Partido Humanista Internacional (PHI) rejeita e condena a intervenção militar francesa na República do Mali que foi levada a cabo com a pretensa desculpa de deter o avanço de grupos acusados de serem terroristas.
Os governos dos Estados Unidos da América (EUA) e da França armaram grupos que acusam agora de terrorismo e contribuíram para semear um terreno propício aos seus interesses, contribuindo com ajuda, assistência e armas para os setores fundamentalistas que agora acusam. O pretexto atual para justificar a sua ação é uma suposta “Guerra contra o Terrorismo”. Não existe argumento de ordem militar, económica ou política que possa justificar o uso da força nas relações internacionais.

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Manifestação contra as políticas de austeridade

Realizam-se no próximo sábado, 15 de setembro, várias manifestações contra as políticas de austeridade que têm vindo a ser seguidas pelo governo.

No Porto realiza-se na Av. Aliados às 17 horas, em Lisboa a concentração será na Praça José Fontana, entre muitas outras cidades!

O PH apela à participação de todos.

Esta é uma oportunidade histórica de fazer ressurgir o espírito revolucionário, afinal não somos um nº, não somos um NIF, nem um NIB… Somos Seres Humanos, verdadeiros deuses acorrentados, e estas correntes já não suportam a nossa ânsia de mudança, de justiça, de não-violência e igualdade.

Temos que encarar uma questão incontornável, passar para a ação política. Recuperar e devolver o poder à população, reorganizando-nos de novo, das zonas habitacionais ao meio estudantil e laboral, etc.