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PH promove encontros para celebrar Declaração Universal dos Direitos Humanos

Cartaz alusivo ao evento65º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Encontro aberto e participativo

Porto
11 de dezembro às 21h30
Moustache Coffee House
Praça Carlos Alberto 104

Em Lisboa, o encontro será no domingo (15/12) às 15H, no Centro Comercial dos Olivais – Spazio em frente ao Joshua Shoarma, na zona pública de restauração.

Como superar a violência?

Realiza-se no próximo sábado, 19 de maio, um encontro dedicado ao tema da não-violência com o seguinte programa:

  • Apresentação de vídeo sobre personalidades da não-violência
  • Conversa sobre a não-violência ativa
  • Intercâmbio de ideias e experiências

O evento é organizado pelo grupo «Humanistas pela não-violência» e terá lugar na Casa da Cultura de Paranhos, iniciando-se às 15 horas.

Cerimónia evocativa de Silo

O Partido Humanista convoca os seus militantes e simpatizantes para uma cerimónia evocativa de Silo, por ocasião do 1º aniversário da sua morte, no dia 18 de setembro, pelas 15H, no Parque de Estudo e Reflexão Minho.

Silo, pseudónimo literário de Mario Luis Rodríguez Cobos, foi o fundador do “Humanismo Universalista” ou “Novo Humanismo”, corrente de pensamento que deu origem ao Movimento Humanista e a numerosas instituições a este ligadas: A Comunidade para o Desenvolvimento Humano, o Partido Humanista, o Centro das Culturas (hoje, denominado Convergência das Culturas), o Centro Mundial de Estudos Humanistas, Mundo sem Guerras e sem Violência e múltiplas frentes de acção.

Convite para o evento

Nos últimos anos, com o objectivo de difundir A Mensagem de Silo, os seus amigos e discípulos criaram ou lançaram as bases de numerosos Parques de Estudo e Reflexão em todo o mundo, tendo-se realizado em Julho do presente ano a inauguração do Parque Minho, em Portugal. O Partido Humanista inspira-se nos Parques de Estudo e Reflexão, espaços privilegiados para o contacto com as melhores aspirações humanas.

Este encontro tem também o objetivo de projetar no futuro o projeto siloísta, procurando dar continuidade à obra de Silo, mestre e pensador, que está no mundo e perdurará na mente das pessoas que conheceram a sua doutrina, que tem como valor e preocupação fundamental o ser humano.

Programa:

  • Projeção de filme sobre Silo
  • Testemunhos sobre a influência da sua obra e ação na vida de cada um
  • Intercâmbio: como levar o projeto siloísta a outras pessoas
  • Cerimónia: “Aprende a resistir à violência que há em ti e fora de ti”

42º aniversário do Movimento Humanista

Cartaz do evento

quarta-feira, 4 de maio, no Porto

Homenagem a Silo, com a apresentação do vídeo «A cura do sofrimento»

Às 21h30 no Clube Literário do Porto, Rua Nova da Alfândega, 22

Organiza: Centro de Estudos Humanistas, Convergência das Culturas, A Mensagem de Silo

 

sábado, 7 de maio, na Póvoa de Lanhoso

Local: Parque Minho (parqueminho.org)

  • 11h00 – apresentação de organismos e Mensagem de Silo
  • 13h00 – piquenique (cada pessoa leva comida para partilhar)
  • 15h00 – seminário sobre as virtudes
  • 18h00 – projecção de vídeos
  • 19h00 – cerimónia de queima de pedidos
  • 20h00 – encerramento

 

Da Democracia Formal à Democracia Real

No dia 16 de Abril o PH promoveu um encontro sobre a democracia e reforma do sistema político, onde se discutiram algumas das nossas propostas nesta matéria:

  • Criar a lei de responsabilidade política com instrumentos directos de informação, participação e controlo, mais eficazes e permanentes e que inclua a figura da revogação de mandato (moção de censura) por iniciativa popular.
  • Permitir as candidaturas de cidadãos independentes a todos os órgãos, nomeadamente à assembleia da república.
  • Reduzir os requisitos legais para as propostas de lei da iniciativa popular.
  • Promover a realização de referendos e diminuir os requisitos para a iniciativa popular neste domínio.
  • Criar um círculo eleitoral nacional, complementar aos círculos regionais.

Não houve tempo para debater outras propostas, como por exemplo:

  • Introduzir o conceito de «voto preferencial», permitindo a escolha de uma pessoa seja qual for a sua posição na lista.
  • Implementar mecanismos baseados nos avanços tecnológicos que facilitem a consulta popular sobre matérias relevantes (orçamentos, por exemplo).
  • Dar aos imigrantes direitos políticos, em condição de igualdade com os restantes cidadãos.
  • Descentralização de poderes para as regiões e para as autarquias locais.
  • Obrigar os partidos a divulgar a equipa executiva antes das eleições ou a constituir o governo apenas com deputados eleitos.
  • Submeter o poder judicial a sufrágio universal, por exemplo, através da eleição directa do conselho superior de magistratura.
  • Democratizar os processos de decisão europeus, elegendo a Comissão Europeia por sufrágio universal directo e secreto, em listas plurinacionais.
  • Instituir a submissão a co-decisão parlamentar e governamental das posições portuguesas em Conselho de Ministros e Conselho Europeu.

A discussão foi muito animada e extravasou bastante o tema. Notou-se também uma grande preocupação em definir uma imagem a futuro em contraponto ao sistema actual.

Para além das propostas acima, falamos da necessidade de dar direcção à própria vida, do comportamento coerente e de como esse comportamento pode ter uma influência crescente, começando pelo nosso meio imediato, até chegar a toda a sociedade.

Sobre este assunto em particular recomendamos a leitura do texto extraído do livro «Cartas aos meus amigos» aqui disponível.

12º Aniversário do PH – O Despertar da Revolução Não Violenta

Cartaz do evento

Partilha de ideias, experiências e projeções sobre o que é uma revolução não-violenta.

Dia 8 de Abril, 21h30, no Porto

Na associação Cadeira de Van Gogh (Rua do Morgado Mateus, nº 41, ao jardim de S. Lázaro)

Falamos de uma revolução não-violenta, de cariz universal; de uma nova sensibilidade que nasce das aspirações mais profundas do Ser Humano. Falamos de uma nova mística social, em que cada pessoa é um rebelde transformador do mundo em direcção a uma Nação Humana Universal.

Da violência económica à justiça social

Cartaz do evento

ENCONTRO / DEBATE
DA VIOLÊNCIA ECONÓMICA À JUSTIÇA SOCIAL

18 de Junho – 22h
Associação Cultural «A Cadeira de Van Gogh»
Rua Morgado Mateus, 41 – Porto

Luís Filipe Guerra – ex-secretário geral do PH
Rúben Sánchez – representante do PH da Corunha
Cristina Parente – Professora universitária / Associação para o Empreendorismo Social e a Sustentabilidade do Terceiro Sector
Representar sindical a designar

Mais informações sobre esta campanha

Dia mundial da não-violência – 2007

Convite para evento

No passado dia 15 de Junho, a Assembleia-Geral da ONU, sob proposta da Índia e com o voto favorável de Portugal, instituiu o dia 2 de Outubro como o Dia Internacional da Não-Violência, em homenagem ao Mahatma Gandhi.

 

Gandhi foi um dos cultores da não-violência como método de acção e a sua orientação levou a Índia à independência.

Além dele, devemos recordar hoje aqui outros expoentes da não-violência: Tolstoi, Luther King e Silo.

Silo é a referência actual da não-violência, não só enquanto metodologia de acção, mas também como atitude e modo de relação com os outros.

Silo disse: “Sem fé interior, sem fé em si mesmo, há temor; o temor produz sofrimento; o sofrimento produz violência; a violência produz destruição; por isso, a fé em si mesmo supera a destruição”.

Não há, pois, falsas saídas para acabar com a violência e a paz nunca será o resultado de uma guerra.

A atitude não-violenta baseia-se nesse princípio moral que diz: “Trata os outros como queres ser tratado”.

Não existe princípio mais elevado para guiar a conduta humana. Quando o aplicamos conscientemente, colocamo-nos de imediato como par do outro, nem por cima nem por baixo. E essa colocação mental é a que permite a verdadeira solidariedade e igualdade para coexistir.

Este princípio orienta a nossa aspiração de coerência pessoal, unindo os nossos pensamentos, sentimentos e acções. Permite-nos superar as nossas contradições pessoais e dá lugar a novos pensamentos, novas emoções e novas acções, tanto no campo das relações pessoais como no campo social.

Estes registos parecem ir formando uma espécie de “atmosfera interna”, uma nova forma de se experimentar a si mesmo e à vida em geral, e a conduta violenta, em todas as suas formas, tem dificuldade em criar raízes nesta atmosfera mental.

Com base nessa experiência, é possível conceber no futuro novas configurações da consciência humana, em que todo o tipo de violência provocará repugnância, com os respectivos registos corporais, tal como já nos acontece perante outros fenómenos quotidianos tidos por asquerosos. Essa estruturação de consciência não-violenta poderia chegar a instalar-se nas sociedades como uma conquista cultural profunda. Isto iria mais longe do que as ideias ou as emoções que já se manifestam debilmente nas sociedades actuais, para começar a fazer parte do complexo psico-somático e psico-social do ser humano.

Hoje, juntamo-nos aqui algumas pessoas que têm já um vislumbre desse futuro não-violento, como se no nosso interior vivesse já esta realidade da nação humana universal a que aspiramos.

E, assim, não podemos deixar de evocar aqui o corajoso povo birmanês, que, nestes dias, alçado na reivindicação não-violenta, procura trilhar os caminhos da liberdade e da democracia. Para essa gente, enviamos os nossos melhores desejos de progresso e bem-estar, compreendendo que aquilo que se passa num ponto acaba por afectar outros.

Oxalá o exemplo birmanês inspire e comova os quatro cantos do mundo, para que a rebelião não-violenta se desencadeie, superando a violência e a discriminação anacrónicas protagonizadas quer por ditaduras militares quer por ditaduras do mercado.

Neste dia, tomamos uma pequena parcela do nosso Destino nas mãos e pedimos aos responsáveis políticos para renunciarem expressamente à violência como forma de resolução de conflitos. Hoje, nós, o povo, estamos a fazer a parte que nos toca em prol da evolução humana; esperemos que os nossos líderes façam a deles…