Todos os artigos de P.H.

Próximos eventos

Porto, sábado, 16 de abril

Da Democracia Formal à Democracia Real – Reforma do sistema político

Encontro na sede do PH para debater propostas que abram caminho à participação dos cidadãos nas decisões que a todos afectam. (18h às 20h).

 

Lisboa, domingo, 17 de abril

Encontro de candidatos, debate sobre programa e campanha eleitorais

Encontro no Hotel Altis (17h30)

E assim foi o 12º Aniversário do PH

Trabalho por grupos

No dia 8 de Abril o Partido Humanista organizou um encontro para celebrar os 12 anos de existência do partido.
O desafio lançado foi pensar, debater, imaginar o que é uma revolução não-violenta, em conjunto, aberto a militantes, simpatizantes, curiosos e pessoas de outras organizações.

Após assitir ao testemunho de Rita Aires, organizadora do Protesto Geração à Rasca, que gentilmente aceitou o convite do PH para comunicar a sua experiência na organização da manifestação, Maria Vitor Mota apresentou as propostas humanistas para a Revolução Não-Violenta.

Seguidamente, todos os participantes se juntaram em grupos e apresentaram as conclusões do intercâmbio. Houve debate de problemas, apresentação de ideias e propostas de acção, que tornaram o encontro muito participativo.

12º Aniversário do PH – O Despertar da Revolução Não Violenta

Cartaz do evento

Partilha de ideias, experiências e projeções sobre o que é uma revolução não-violenta.

Dia 8 de Abril, 21h30, no Porto

Na associação Cadeira de Van Gogh (Rua do Morgado Mateus, nº 41, ao jardim de S. Lázaro)

Falamos de uma revolução não-violenta, de cariz universal; de uma nova sensibilidade que nasce das aspirações mais profundas do Ser Humano. Falamos de uma nova mística social, em que cada pessoa é um rebelde transformador do mundo em direcção a uma Nação Humana Universal.

A crise é uma oportunidade de mudança

O chumbo parlamentar do PEC 4 e a consequente demissão do Governo não fundaram uma crise política em Portugal. A crise política começou a partir do momento em que os governantes passaram a representar os interesses dos chamados mercados financeiros.

O governo de Sócrates aprofundou a injustiça na distribuição de riqueza, empobreceu os serviços públicos de saúde e educação e enfraqueceu o sistema produtivo, seguindo uma linha já iniciada por governos anteriores, nomeadamente pelo de Cavaco Silva.

Uma mudança de governo não garante a mudança de política. Se a ordem estabelecida permanecer, a situação do país será mais conflituosa cada dia que passa; deixar o futuro nas mãos daqueles que têm dirigido este processo (ao longo das últimas décadas) é suicida.

Nesta época de grande mudança a nível mundial estão em crise os indivíduos, as instituições e a sociedade, o que provoca uma desorientação geral em relação ao futuro e ao que se deve fazer no presente.

É necessária uma revolução social que mude drasticamente as condições de vida do povo, uma revolução política que modifique a estrutura do poder e, em suma, uma revolução humana que crie os seus próprios paradigmas em substituição dos decadentes valores actuais.

O PH compromete-se a trabalhar para dar uma direcção revolucionária ao processo político e para que esta seja não-violenta.

A crise, em vez de nos levar a uma atitude individualista e competitiva ou desesperada e depressiva, é um estímulo fundamental para trabalharmos a favor de uma grande mudança social e pessoal simultânea.

As propostas políticas que os humanistas têm vindo a defender desde o nascimento do PH são, mais do que nunca, fundamentais para a superação de todas as formas de violência perpetuadas pelo sistema político e económico:

A apropriação da banca, de tal maneira que esta cumpra a prestação do seu serviço sem cobrar em troca juros, que em si mesmos são usurários.

Gestão e decisão partilhadas pelo trabalho e o capital, evitando a exploração, a precariedade e o desemprego e garantindo que o lucro se reinvista ou se utilize na criação de novas fontes de trabalho.

A descentralização do poder, para que as entidades regionais conformem uma república federativa e que o poder dessas regiões seja descentralizado a favor da base municipal.

Educação e saúde gratuitas para todos, porque esses são os dois valores máximos da revolução e eles deverão substituir o paradigma da sociedade actual determinado pela riqueza e pelo poder.

No ano em que comemora 12 anos de existência em Portugal, o Partido Humanista apresenta-se como uma referência para os que procuram ser coerentes com as suas melhores aspirações e que acreditam que só haverá progresso real se for de todos e para todos.

Líbia: a encruzilhada da violência

Perante os ataques militares à Líbia, que tiveram início no dia de hoje por parte de alguns países europeus e dos EUA, o Partido Humanista Internacional manifesta a total rejeição do uso da violência e exorta a comunidade internacional a trabalhar urgentemente por uma saída pacífica da guerra civil naquele país.

Continuar a ler Líbia: a encruzilhada da violência

De que Revolução falamos?

A manifestação de 12 de Março foi sem dúvida um marco histórico para Portugal. Saíram à rua 300 mil pessoas, unidas por um sentimento de indignação face à situação económica, política e social que se vive.

Foi uma manifestação forte, alegre e sem violência de portugueses e imigrantes, que expressou uma necessidade de mudança. A diversidade de idades, ideias e propostas marcou esta mobilização, que teve como mote o descontentamento pelas condições precárias de trabalho que sofrem os jovens.

O Partido Humanista apoiou e participou no protesto “Geração à Rasca” e espera que este seja apenas o início de uma Revolução Não-Violenta.

Humanistas no Porto

Humanistas em Lisboa

Falamos de uma revolução social que mude drasticamente as condições de vida do povo, de uma revolução política que modifique a estrutura do poder e, em suma, de uma revolução humana que crie os seus próprios paradigmas em substituição dos decadentes valores actuais.

A nível político, tal revolução implica:

A apropriação da banca

Se o capital se vai transferindo para a banca e esta se vai apoderando das empresas, dos países, das regiões e do mundo, a revolução implica: a apropriação da banca, de tal maneira que esta cumpra a prestação do seu serviço sem cobrar em troca juros, que em si mesmos são usurários.

Gestão e decisão partilhadas pelo trabalho e o capital

Se numa empresa o capital recebe lucros e o trabalhador salário, e se a gestão e a decisão estão nas mãos do capital, a revolução implica: que o lucro se reinvista ou se utilize na criação de novas fontes de trabalho e que a gestão e decisão sejam partilhadas pelo trabalho e o capital, evitando a exploração, a precariedade e o desemprego.

A descentralização do poder

Se as regiões ou províncias de um país estão atadas à decisão central, a revolução implica: a desestruturação desse poder, de maneira que as entidades regionais conformem uma república federativa e que o poder dessas regiões seja descentralizado a favor da base municipal.

Educação e saúde gratuitas para todos

Se a saúde e a educação são tratadas de modo desigual para os habitantes de um país, a revolução implica: educação e saúde gratuitas para todos, porque esses são os dois valores máximos da revolução e eles deverão substituir o paradigma da sociedade actual determinado pela riqueza e pelo poder.

Protesto «Geração à Rasca»

O protesto ‘Geração à Rasca’ no dia 12 de Março, às 15h00, sairá à rua em Lisboa (Avenida da Liberdade) e no Porto (Praça da Batalha).

O Partido Humanista revê-se em geral no espírito do Manifesto do protesto (geracaoenrascada.wordpress.com), apoia todas as formas não-violentas de exigir condições de vida dignas para todos e por isso alenta à participação nesta manifestação.

Estaremos presentes não só porque há 12 anos (em Portugal) que propomos medidas políticas que mudem a relação de forças entre o capital e o trabalho, como a lei de propriedade participada pelos trabalhadores, como também iremos propor que todas as pessoas / organizações se juntem para planear uma REVOLUÇÃO NÃO-VIOLENTA, que não se fique pelo espontaneismo do momento, mas que se projecte para o futuro e para todo o mundo.

Essa REVOLUÇÃO NÃO-VIOLENTA de cariz universalista requer um mínimo de reflexão e estudo conjunto para passar à acção libertadora que transforme de uma vez por todas o sistema de valores e crenças actual e inicie uma nova civilização humana baseada na não-violência, em que o Ser Humano seja o valor central.

Rectificação: Manuel Coelho não é candidato pelo Partido Humanista

O Partido Humanista esclarece que a notícia publicada no jornal “Público” de 28 de Fevereiro de 2011 sob o título “PSD-Madeira levanta imunidade a Coelho que concorre pelo Partido Humanista” é falsa, no que diz respeito à informação relacionada com o Partido Humanista. O Partido Humanista nunca foi contactado pelo ex-candidato à Presidência da República para esse fim ou qualquer outro, não conhece as intenções de Coelho ao divulgar essa informação falsa e já exigiu, em nome da verdade e em defesa dos direitos ao bom nome e reputação, a rectificação da notícia, ao abrigo da Lei de Imprensa.